Essa é uma dúvida muito comum entre gestantes que já fizeram cirurgia de aumento mamário — e a resposta é: em muitos casos, sim, é possível amamentar. Mas existem alguns pontos que merecem atenção para que a experiência com a amamentação seja mais leve e segura.
Vamos falar sobre isso?
🔍 1. Como era a sua mama antes da prótese?
Algumas mulheres colocam prótese para corrigir hipoplasia mamária ou mamas tuberosas, condições em que o tecido glandular pode ser menos desenvolvido.
Nesses casos, a prótese pode mascarar essa condição, e a produção de leite pode ser impactada.
🔍 2. Foi apenas a prótese ou também houve mastopexia?
Quando há mastopexia (lifting) com incisões ao redor da aréola e em T invertido, é importante observar como isso afetou os ductos mamários.
Os impactos variam:
• Pode haver produção, mas dificuldade na saída do leite;
• Pode haver baixa produção;
• Ou pode não haver nenhum impacto.
Por isso, o acompanhamento com uma consultora de lactação faz toda a diferença.
🔍 3. Como está a elasticidade da sua aréola?
A prótese ocupa espaço na mama e pode influenciar na flexibilidade da aréola — especialmente se estiver na frente do músculo.
A elasticidade é individual, mas, na prática, próteses atrás do músculo peitoral tendem a impactar menos na pega do bebê.
💡 Resumindo:
A prótese não impede a amamentação, mas alguns fatores podem tornar o processo mais desafiador.
Por isso, o ideal é ter um acompanhamento próximo nas primeiras semanas e ajustar o suporte às necessidades de cada mulher.
Cada história é única — e com apoio, informação e escuta, a amamentação pode ser possível mesmo com prótese.
🤍 Fernanda Perin